segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Saudades do Interior

Hoje acordei com saudade do interior.
Tive aula de Moral e Cívica na escola e me lembro de uma frase marcante: "o seu direito só começa quando o do outro termina". Tenho sentido falta disso hoje em dia.
Só porque é permitido fumar na rua, o camarada se acha no direito de soltar a fumaça no seu rosto mesmo que fumar para você seja algo insuportável.
O taxista para o carro em cima da faixa de pedestres e você que se vire para  atravessar a rua.
Você fica parado dentro do carro esperando uma vaga para estacionar e se distrai mudando a estação do rádio e um sujeito muito esperto pega a sua vaga, você desce do carro e diz para ele que estava há 10 minutos esperando aquela vaga e ele simplesmente finge que não ouve e te ignora.
Em matéria de trânsito, os exemplos são infinitos.
Você se recusa a fechar o cruzamento pois está tudo parado à sua frente e o carro atrás de você buzina sem parar como se o errado fosse você.
Outro dia fiz uma barberagenzinha, nada muito grave. No sinal seguinte, abri o vidro do carro e pedi desculpas. Ouvi um palavrão de arrepiar. Na minha terra, falar aquilo para uma mulher dá cadeia.
No metrô, as pessoas quase se atropelam todos os dias. Se empurram, se derrubam, lutam para pegar um lugar para sentar.
Você vai comprar um suco de laranja no centro da cidade às 7hs da manhã e já há fila, já existe mal humor, já existem pessoas tentando furar fila, há pressa.
Ai que saudade.



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